domingo, 25 de agosto de 2013

Numa terra sem vida

Numa terra sem vida abandonada por amor, onde possa 
esticar uma velha carcaça, até quero descansar, tranquila 
onde a vida me fez o bem, pois no mundo estava esquecida 
no desabafo de alguém.


Odeio o abandono que minha terra tem, desprezo os cordeiros, 
pois nem de esmola viveu, o vaga-lume que antes quisera ver 
a minha carcaça na caatinga esmorecer.

Sem pena percorrei a terra, que um dia morei, hoje 
penso e fico triste só de imaginar, que há crianças vivendo 
lá, e nela meus pais vivem por lá.


Procuro alegrar outras terras, onde descobri para morar, 
passo dia descansando no meu lar, pois mirraste em meu 
chegar para passar tranquila sem medo de ficar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário